quarta-feira, 22 de setembro de 2021

AVENTURA ECOLÓGICA: TRAVESSIA COBIÇADO X VENTANIA




Sendo considerada semi-pesada, com seus 12km de percurso, vencidos em até 8h de caminhada, a Travessia Cobiçado Ventania é uma das mais belas trilhas da região. Pertence ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos(PARNASO), sendo também o 2º trecho do Caminhos Serra do Mar. O principal atrativo desta caminhada é a contemplação das espetaculares paisagens da Serra do Mar, passando por diversos picos como o Cobiçado (1678m), os Vândalos (1745m), o Diabo(1740m), o Tridente(1682m) e o Alto da Ventania (1560m).



Fica localizada no bairro Caxambu, na divisa entre as cidades de Petrópolis e Magé, todo o seu trajeto se dá ao longo da crista das montanhas, colocando-nos o desafio em percorrer fortes subidas com pouca disponibilidade de água. Durante o percurso é possível avistar a cidade do Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara em quase toda sua extensão, e diversas montanhas de Petrópolis, como Alcobaça, Morro do Açu, Maria Comprida, Pedra do Inferno, Pico Maior de Magé, entre outras.



O destaque vai também para a flora da região, localizada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, rico em biodiversidade, durante a travessia é possível observar espécies de rara beleza, como as orquídeas e as amaryllis que, dependendo da época do ano, são vistas em abundância na trilha. Afinal, o PARNASO abriga a maior porção remanescente de Mata Atlântica preservada.




Por estar inserida no PARNASO, não é permitido o camping nessa travessia, visto que o plano de manejo do parque apenas define duas áreas para esse fim: Morro do Açu e Pedra do Sino. Já está em tramitação no ICMBIO a alteração desse plano de manejo, com objetivo de ampliar as áreas de camping, principalmente em virtude do projeto Caminhos Serra do Mar.

E casos controversos dessa preservação, são os avanços das plantações da comunidade local, as queimadas e o gado que pastoreia em diversos trechos da trilha.




Curiosidades:

O ponto culminante da Serra da Estrela, e também dessa travessia, é Pico dos Vândalos com seus 1745m de altitude.

No alto do Vândalos está uma placa do Projeto Caminhos da Serra do Mar, um bom lugar para tirar uma foto junto da placa e depois apresentar na sede do PARNASO, junto com os selfies de outros trechos desse projeto, trocando assim por algum brinde.

Apesar de estar bem sinalizada, é uma trilha que frequentemente pessoas se perdem, sendo encontradas alguns dias depois por equipes de resgate. Por isso, sempre se aconselha fazê-la em grupo e com alguém que conheça a região. A contratação de um guia é interessante.

Diabo, Inferno e Tridente por sinal são nomes bem apropriados para esses picos, pois em dias quentes, faz um calor infernal no alto desta serra.

O Alto da Ventania não é um cume bem definido, mas uma junção de cristas com capim baixo e lajes de pedra.

Dados técnicos:

Dificuldade técnica: semi-pesada
Tempo: ~7h todo o percurso
Altitude: 1745m no Pico dos Vândalos
Distância: ~12km



domingo, 24 de maio de 2020

AVENTURA ECOLÓGICA: SEIO DE VÊNUS

O Seio de Vênus, que também é conhecida como Pedra do Marco, é uma das montanhas do Conjunto do Retiro, constituído também pela Pedra do Retiro e Serra Negra. 



Localizada no coração da cidade de Petrópolis, seu pico está a 1480m de altitude e pode ser alcançada por uma trilha relativamente curta de cerca de 3,7km, vencidos com 1,5h a 2h de caminhada. Pela sua localização geográfica centralizada, o visual de seu cume é impressionante! De lá é possível avistar a Baía de Guanabara, a cidade de Niterói, e a cidade do Rio de Janeiro e parte da Baixada Fluminense, o centro de Petrópolis, a Serra das Araras, a Serra da Estrela, Itaipava e Bingen.



Tem esse nome pois dependendo do ângulo que é vista a montanha tem realmente um formato de um seio, ou ainda uma pirâmide perfeita.

Seu cume pode ser acessado a partir do Retiro ou do Carangola.




Em época de inverno é bem comum a trilha estar infestada de carrapatos!




Curiosidade:

A Pedra do Retiro, a Serra Negra e o Seio de Vênus estão posicionados de tal forma que, juntos, assemelham-se a uma formação triangular, na qual a primeira representa o vértice inferior da esquerda; a segunda, o ápice do triângulo; e a terceira, o vértice inferior da direita.


Foto by A. Romão

domingo, 17 de maio de 2020

AVENTURA ECOLÓGICA: PEDRA DO RETIRO

 
Pedra do Retiro (by R. Peixoto)


A Pedra do Retiro fica na cidade de Petrópolis e possui 1.541 metros de altura e está localizada bem no meio da cidade, entre a Serra dos Órgãos e a Serra das Araras. Faz parte do chamado conjunto do Retiro (Serra negra, Seio de Vênus e Pedra do Retiro) sendo uma trilha com pouco mais de 2km, com cerca de 500m de desnível, considerada leve superior e relativamente bem frequentada. Existem dois caminhos mais usuais para se chegar, um pelo Bairro Mosela ( moinho preto ) e outro pelo bairro Retiro, passando pelo Retiro-Mirim.

O caminho pelo bairro do Retiro é o mais íngreme e curto, e pelo Moinho Preto é menos íngreme e mais extenso, aproximadamente 2km e em grande parte é feita em mata fechada aparecendo alguns mirante por entre as árvores.
Face mais oeste da Pedra do Retiro e o Seio de Vênus ao fundo

Sem dúvidas esse cume é incrível, e certamente uma excelente opção para se conhecer toda a topografia de Petrópolis, de um lado é possível ver a serra negra , o morro do bonet e conjunto da Maria Comprida, ao norte a serra do Taquaril e bem em frente o destaque para o seio de vênus. Do lado leste e sul: os cones , conjunto do Alcobaça , Morro Açu , Cobiçado , Castelinho e Baia da Guanabara. Então realmente a pedra do retiro é um ótimo local para apreciar as vistas das montanhas de Petrópolis, além de ser uma trilha muito bonita e prazerosa de se fazer.

Vista para a Serra dos Órgãos


Curiosidades:

A região pertencia a uma das sesmarias do sertão de serra acima, chamadas popularmente de “Quadras”. A quadra da paciência, cortada pelo rio com esse nome, além do rio Piabanha, compreendia os atuais bairros do Carangola, Retiro, Caetetu e castelo São Manoel, que após ser vendida, foi desmembradas em fazendas, uma delas era a fazenda do Retiro de são Tomás e são luís, que posteriormente foi sendo desmembrada e dando origem a vários bairros, sendo um deles o bairro Retiro.

O Rio Piabanha tem cerca de 80 km de extensão. Ele nasce na Serra do Mar a 1.546 metros de altitude na Pedra do Retiro em Petrópolis, corre em direção ao médio vale do rio Paraíba do Sul, cortando Petrópolis, a maior cidade da Região Serrana, com 306 mil habitantes, além dos municípios de Areal, com 11 mil, e Três Rios, com população de 72 mil pessoas (dados da COPPE/UFRJ, 2006 e IBGE, 2007).

domingo, 10 de maio de 2020

AVENTURA ECOLÓGICA: PEDRA DO CORTIÇO


Pedra do Cortiço
 
Localizada em Petrópolis, no bairro São Sebastião, região serrana do Rio de Janeiro, a trilha para a Pedra do Cortiço, também conhecida como Morro do Cortiço (ou simplesmente de "Vista" pelos moradores do entorno), é considerada leve e uma das mais fáceis da cidade. Tem uma altitude de 1121m e uma extensão de 1,5km que podem ser percorridos em aproximadamente 45 minutos de caminhada. Fica na borda da Serra, tendo um grande paredão rochoso voltado para o Vale do Caioba Mirim, região conhecida como Serra Velha.

Vista ao fundo da Baía de Guanabara


No cume é possível ter uma vista incrível da cidade de Petrópolis, a baixada, e Rio ao fundo, podendo inclusive avistar a Floresta da Tijuca em dias de céu azul. Ao lado esquerdo, é possível avistar o morro do Meu Castelo (também conhecido como Castelinho), além das Antenas do Morin num morro mais alto depois do Castelinho. Um pouco mais a direita do Meu Castelo, é possível reconhecer um morro pontudo, é a Agulha do Itacolomi (não confunda com o Dedo de Deus!), seguida pela Cabeça de Negro

Visual da Serra da Velha


A Pedra do Cortiço conta com três grandes vias de escalada que, aliadas ao ambiente e à sua dificuldade, tornam esta montanha um dos locais com maior potencial para a conquista de grandes paredes em Petrópolis. Ao todo, possui apenas quatro vias de escalada, das quais uma pequena Big Wall, uma via tradicional, uma via curta e o famoso Paredão 15 de Maio - conquista do final dos anos 60 que marcou época no cenário do montanhismo.

O corredor verde que cruza a Serra da Estrela é a mais importante ligação entre o norte e o sul do Estado do Rio, garantindo um caminho natural para a rara vida silvestre. Isso motivou a criação de uma unidade de conservação, o Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela - REVISEST (em dez/2017).

Abrangência da REVISEST

 O Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela (REVISEST) tem como objetivo fundamental proteger as populações silvestres de animais e plantas nativas da Mata Atlântica ameaçadas de extinção da região da Serra da Estrela. A Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI) tem cerca de 4.811 hectares, localizados na Região Hidrográfica da Baía de Guanabara, abrangendo áreas dos municípios de Petrópolis, Duque de Caxias e Magé, formando um corredor ecológico que liga as UCs Federais, Reserva Biológica do Tinguá e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, integrando assim o Mosaico Central Fluminense no Corredor Ecológico da Serra-do-Mar, além de sobrepor-se parcialmente a Área de Proteção Ambiental de Petrópolis.

A região apresenta fauna e flora riquíssimos, destacando a ocorrência das espécies de fauna sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), gato-do-mato (Leopardus guttulus), apuim-de-costas-pretas (Touit melanonotus) e de flora, Xaxim (Dicksonia sellowiana), Jussara (Euterpe edulis) e o Cedro Rosa (Cedrela fissilis), além de recursos naturais abundantes, por exemplo, contabilizados cerca de 117 nascentes e a abrangência de 116 quilômetros de cursos d’água (base COGET/INEA) e beleza cênica exuberante com a ocorrência de cachoeiras, mirantes, trilhas, rampas de salto, sítios históricos como a Estrada Real e outros atrativos turísticos.

Curiosidades:

O Morro do Cortiço possui esse nome pois vários moradores da região, especialmente portugueses e brasileiros residiam em grandes casarões feitos em madeira próximo ao sopé da montanha.

O Cortiço também foi parte de uma sesmaria, que eram terras incultas ou abandonadas, que os reis cediam a sesmeiros que dispusessem a cultivá-las. Eram também chamadas "quadras" pois a sua medição era feita em léguas quadradas (1 légua de sesmaria = 6.600 metros ou 3.000 braças).

As sesmarias do vale do Piabanha foram concedidas ao longo do Caminho Novo, com as seguintes finalidades: proporcionar albergue e alimentação para funcionários, tropeiros e animais de carga, em trânsito pelo Caminho Novo; construir e conservar pontes sobre os rios; manter conservado o Caminho Novo etc. A Pedra do Cortiço fazia parte da Quadra de João Matos de Sousa, que se estendia do Meio da Serra até a Pedra do Cortiço, no Indaiá (1686);

O bairro é um desdobramento e desmembramento da antiga Fazenda do Cortiço, posteriormente Mansão Irmãos Mota, sua remanescente, onde a equipe de futebol do Club de Regatas Vasco da Gama fazia suas concentrações e, atualmente o luxuoso Vale Imperial Residence.

Trata-se de um bairro discreto, por onde já passaram pessoas importantes e famosas, entre as quais, Raimundo de Moura Britto, Ministro da Saúde do então Presidente da República Humberto de Alencar Castelo Branco.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Cachoeiras de MG - Brasil

Carrancas/MG - Fonte: trilhaseaventuras.com.br
Segue uma "pequena" listinha de algumas das inúmeras cachoeiras para se deliciar nesse verão pelas terras mineiras:

Cachoeira do Fundão – Serra da Canastra - MG (52km de São Roque de Minas)
Cachoeiras do Complexo Capão Forro, Cachoeira do Cerradão, Cachoeira da Chinela, Cachoeira do Jota, Cachoeira da Lavrinha, Cachoeira Parida - MG (6km de São Roque de Minas)
Cachoeira Casca D’ Anta – Serra da Canastra - MG (acesso por São José do Barreiro-MG)
Cachoeira do Tabuleiro, Cachoeira do Cerrado, Cachoeira Rabo de Cavalo, Cachoeira Congonhas, Cachoeira do Coração, Cachoeira do Peixe Tolo, Cachoeira do Zé Cornicha – Serra do Espinhaço - MG (via Conceição do Mato Dentro-MG)
Cachoeira das Irmãs ou das Freiras – Araguari - MG ( 36km de Uberlândia)
Cachoeira do Rio Claro (Fumaça) - Nova Ponte-MG (60km de Uberlândia)
Cachoeira de Sucupira (17km de Uberlândia)
Cachoeira Grande, Cachoeira Véu da Noiva, Capivara, Braúnas, Tombador, Cachoeira das Andorinhas, Cachoeira da Chica, Cachoeira do Capivara, Cachoeira Congonhas de Cima, Cachoeira de Baixo, Cachoeira da Farofa, Cachoeira do Gavião, Cachoeira da Lagoa Dourada, Cachoeira do Lajeado, Cachoeira da Maçã, Cachoeira Serra Morena, Cachoeira Sexta Queda, Cachoeira do Tomé, Cachoeira do encantado – Serra do Cipó - MG (Parque Nacional da Serra do Cipó)
Cachoeira do Bicame, Lapinha da Serra, Santana do Riacho - MG
Cachoeira do Crioulo e Cachoeira Sempre-viva – Parque Estadual do Rio Preto - MG (São Gonçalo do Rio Preto-MG)
Cachoeira dos Cristais - Parque Estadual Biribiri - MG (15km de Diamantina)
Cachoeiras do Canyon, Cachoeira véu de noiva, cachoeira Lagoa Azul, Cachoeira do Grotão, Cachoeira diquinha e cachoeira grande – Furnas – Capitólio - MG
Cachoeira das Borboletas, Cachoeira do Flávio, Cachoeira Vale das Borboletas, Cachoeira Shangri-lá, Cachoeira Véu da Noiva, Cachoeira da Lua, Cachoeira Eubiose, Cachoeira Paraíso, Cachoeira antares – São Tomé das Letras - MG
Cachoeira do Patrocínio Amaro, Cachoeira Alta – Ipoema - MG
Cachoeira do Espelho, Janela do Céu, Cachoeirinha, Cachoeira do Arco-íris e a Cachoeira dos Macacos - Ibitipoca-MG
Cachoeira do Batuque, a Cachoeira Três Marias, Cachoeira dos Garcias e a Cachoeira do Tombo - Aiuruoca - MG
Cachoeira do Poço Encantado, Cahcoeira das Ostras, cahcoeira da jangada e a Cachoeira da Pedra Furada - Brumadinho - MG
Cachoeira das Andorinhas, Cachoeira dos Namorados e Cachoeira do Brumado - Ouro Preto e Mariana
Cachoeira da Fumaça, Cachoeira do Guatambu, Cachoeira dos Índios, Cachoeira da Zilda, Cachoeira da Proa, Cachoeira do Moinho, Cachoeira da esmeralda e Poço do Guatambu - Carrancas-MG
Cachoeira da Pedra Furada, Cachoeira Serra Grande - Luminárias-MG
Cachoeira de Santo Antônio - Raposos-MG
Cachoeira do Bom Despacho, Santa Cruz de Minas (entre São Josão Del-Rei e Tiradentes)
Cachoeira do Tempo Perdido, Capivari - MG
Cachoeira do Filó - São João Batista da Glória-MG (36km de Capitólio)
Cachoeira Dicadinha, Cachoeira Fecho da Serra, Cachoeira do Grito, Cachoeira do Paraíso Perdido, Cachoeira do Paredão - Furnas-MG
Cachoeira das andorinhas - Alto Jequitibá (acesso por Alto Caparaó-MG)
Cachoeira de Cocais - Serra da conceição (10km da Vila de Cocais)
Cachoeira das Maçãs, Cabeça de Boi – Itambé do Mato Dentro – MG
Cachoeira da Naná - Morro do Pilar-MG
Cachoeira do Andorinhão - entre Passa Quatro e Itanhandu no bairro Paiolinho-MG
Cachoeira do Bongue - Serra dos Alves-MG
Cachoeira da Gruta, Cachoeira Nascente das Gerais, Cachoeira do Baú na Serra do Bateira - Delfinópolis - MG
Cachoeira da Jiboia, Cachoeira do Rio Preto, Cachoeira do Queimado, Cachoeira Zico Esteves, Cachoeira do Bebedouro, Cachoeira São Miguel e Cachoeira do Rosário - Unaí/Uruana de Minas-MG
Cachoeira da Retífica - Monte Santo de Minas - MG
Cachoeira de Tombos - Tombos - MG
Cachoeira Estiva, Carvalhos-MG
Cachoeira Castelinho – Chapada Santa Rita -MG (distrito de Lavras Novas)
Cascata Antônio Monteiro, Bacião e Cachoeira dos Duendes - Caldas (40km de Poços de Caldas)
Cachoeira dos Macacos, Cachoeira do Dantês, Cachoeira da Ponte - Macacos - MG
Cachoeira dos Machados, Cachoeira Santa Rita, Cachoeira do Félix - Bueno Brandão - MG
Cachoeira do Caldeirão - Baependi - MG
Cachoeira do Sumidouro - Felício dos Santos - MG
Cachoeira do Serrado - Porteirinha - MG
Cachoeira dos Cocais - Coronel Fabriciano - MG (18km do Centro de Coronel Fabriciano)
Cachoeira da Fragária - Itamonte (Itamonte Sul de Minas)
Cachoeira da Maria Rosa - Mato Verde - MG
Cachoeira Poço Encantado – Nova Lima (bairro Retiro das Pedras)
cachoeira Itatiaia - Ouro Branco - MG
Cachoeira dos Carrapatos - Piedade do Paraopeba
Cachoeira do Paiolinho - (60km de Belo Horizonte)
Cachoeira do Chuvisco - Santo Antônio do Rio Abaixo - MG
Cachoeira da Boa Vista — Itabira
Cachoeira da Prainha, Cachoeira da Pedra Furada — Nova Era
Cachoeira de Santo Antônio – Morro Vermelho (50km de Belo Horizonte)
Cachoeira do Bené – Jaboticatubas - (65km de Belo Horizonte)
Complexo do Viana,  Cachoeira do Índio e cachoeira Tinta Roxa – Rio Acima (Parque Nacional da Serra do Gandarela)

Então, Minas Gerais é uma paraíso de águas nesse Brasil não é? ;)


Fontes:
http://desviantes.com.br/blog/post/11-belas-cachoeiras-em-minas-gerais-mg/
https://muitaviagem.com.br/cachoeiras-minas-gerais-mg-estrada/
https://www.viajali.com.br/cachoeiras-imperdiveis-em-minas-gerais/
https://bhboutique.com.br/cachoeira-guia-das-melhores-cachoeiras/
https://www.mochileiros.com/blog/destinos-com-cachoeiras-em-minas-gerais
http://blog.grandhotelpocinhos.com.br/as-5-melhores-cidades-com-cachoeiras-em-minas-gerais/
http://www.conhecaminas.com/2017/08/as-30-mais-lindas-cachoeiras-de-minas.html
https://catracalivre.com.br/agenda/cachoeiras-proximas-belo-horizonte-para-se-refrescar/

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Olha um mosquito! Será o mosquito da dengue?

Diferenciando os 3 gêneros de mosquitos que estão chegando a todo vapor neste verão:

http://chainsawjournal.wpengine.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2015/07/Mosquito-disease-vectors.jpg


O mais popular deles são os mosquitos do gênero Culex de hábito noturno e crepuscular, atacam o homem (ou seja, são antropofílicos - nome bonito, não?) e uma enorme variedade de animais.
Os seus ovos não são resistentes à dessecação, murcham fora d'água, e são depositados em conjuntos em forma de "jangadas", mas há exceções a esta regra. Criam-se em poças no solo ou em recipientes, naturais ou artificiais, na maioria das vezes em caráter permanente.
São muito atraídos pela luz artificial e muitas vezes compõem a maior parte das capturas feitas com armadilhas luminosas.

https://www.sciencenews.org/sites/default/files/2016/09/main/articles/092716_sm_mosquito_free.jpg
Culex spp

É o mosquito mais frequente dentro das casas, no Brasil, sendo, em muitas cidades, praticamente o único a sugar o sangue do homem dentro das casas, à noite. Encontrado dentro das habitações, se abrigando embaixo e atrás dos móveis, em sótão ou porão, principalmente nos dormitórios, antes e após a alimentação sanguínea. Embora divida com o Aedes spp o território na habitação humana e suas vizinhanças, o Culex spp ocupa nichos diversos e atua em horário diferente daquele, apresentando nítidas diferenças biológicas. Suas larvas encontram-se em águas com muita matéria orgânica em decomposição, muitas vezes em fermentação, poluídas e turvas.

Comparando duas espécies, as fêmeas de Culex quinquefasciatus sugam à noite e as de Aedes aegypti durante o dia. Os ovos de Culex quinquefasciatus são depositados diretamente sobre a água dos criadouros, em "jangadas", enquanto que os de Aedes aegypti (resistentes à dessecação) são depositados, individualmente, fora do líquido dos criadouros já formados ou não, em locais úmidos que o nível d'água alcançará, no futuro. Ambos os mosquitos são estenogâmicos, ou seja, conseguem se acasalar em pequenos espaços, durante o voo ou pousados sobre uma superfície. 

Os 3 gêneros apresentam algumas características, desde os ovos até a fase adulta, que permitem diferencia-los:

Postura de ovos:

http://kingfoam.com/wp-content/uploads/2015/05/mosquitoes-2-en.jpg

Morfologia das larvas:

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKdBdnAMfIIDXPY-58hNUHSiLS8uO-7zRnHIdejo56eE8QfOCYFf1jRecIewiRjhb_4pz4rMvhqdTSv1a4Dw1VjHx4fHTytqILUXL-XRUXPONf0w6g0ayIGu0fAWtNfwG1t29CSKLlkkLk/s1600/culicideos.jpg
Comparação entre larvas


https://image.slidesharecdn.com/clase2mosquitos-141008062753-conversion-gate02/95/mosquitos-6-638.jpg?cb=1412749704

Na forma adulta, as diferenças são demonstradas nas figuras abaixo:

Fonte: http://www.casadaciencia.com.br/o-fim-da-picada

Já vimos algumas características do gênero Culex, agora alguns detalhes do famoso Aedes spp.

Fonte: https://jornalibia.com.br/noticias/saude/calor-e-chuva-ambiente-preferido-do-aedes-aegypti

Eles têm hábito diurno ou crepuscular vespertino, sendo mais agressivos e oportunistas, depositam seus ovos, isoladamente, diretamente sobre a superfície líquida ou em um substrato úmido, próximo à água ou em local inundável. Algumas espécies produzem ovos resistentes à dessecação, permitindo sua permanência por mais de um ano em locais secos. As larvas nascem facilmente, com um posterior contato dos ovos com a água. Devido a essa característica, os Aedini, como podemos chamar os indivíduos desse gênero, têm os criadouros transitórios, que são condicionados diretamente pela quantidade de chuvas e pela temperatura ambiente. Seus criadouros, representados pelas poças d'água e pelos recipientes naturais e artificiais, são preenchidos quase somente na época chuvosa. Cabe destacar aqui os principais criadouros artificiais: pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos e xaxins, vasos de cemitério, caixas d'água, tonéis, latões e cisternas destampadas ou mal tampadas, ou mesmo os lagos artificiais, piscinas e aquários abandonados.

Fonte: https://www.pereirabarreto.sp.gov.br/images/2015/Junho/30/dengue_099d6.jpg
Dentro as diversas espécies do gênero Aedes, a mais popular e temida pelas pessoas é o Aedes aegypti, o famoso mosquito transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre amarela.

A febre amarela, embora causada por um mesmo tipo de arbovírus (um Flavivirus), pode se manifestar, epidemiologicamente, de duas formas: Febre Amarela Silvestre e Febre Amarela Urbana. A forma silvestre é veiculada na floresta por mosquitos silvestres (gêneros Haemagogus e Sabethes) que picam animais suscetíveis ao vírus, especialmente macacos, transmitindo a enfermidade entre eles. A transmissão ao homem se dá quando este visita uma floresta, ou mesmo mora próximo de uma região de mata, e é picado por desses mosquitos silvestres infectados, contraindo assim a febre amarela silvestre.

IMPORTANTE: OS MACACOS NÃO TRANSMITEM FEBRE AMARELA!

Por outro lado, a forma urbana da febre amarela é veiculada dentro das cidades e vilas, de homem para homem, pelo A. aegypti. Devido a sua elevada endofilia, antropofília e susceptibilidade ao vírus da febre amarela, o Ae. aegypti é um excelente vetor para a forma urbana da doença. É considerado o vetor clássico desta arbovirose.

Fonte: https://weheartit.com/articles/306718146-febre-amarela
E um outro mosquito, temido por muitos moradores da região amazônica, são os do gênero Anopheles .

Fonte: https://cdn.orkin.com/images/mosquitoes/mosquito-illustration_360x286.jpg
São os transmissores da malária humana no Brasil, sendo encontrados em áreas de baixas altitudes, quase sempre associado aos grandes cursos d'água e florestas do interior (ocorrendo também no litoral), utilizando as grandes coleções líquidas para o desenvolvimento de suas formas imaturas, tais como: lagoas, açudes, represas e bolsões formados nas curvas dos rios onde há muito pouca correnteza. Seus criadouros são, por excelência, de águas profundas, limpas, pouco turvas e ensolaradas ou parcialmente sombreadas, onde suas larvas e pupas habitam as margens, escondidas entre a vegetação emergente ou flutuante e os detritos vegetais caídos na superfície líquida. Estes criadouros são utilizados, indiscriminadamente, durante todo o ano e, por serem permanentes, funcionam como focos de resistência durante a estação mais seca. Costuma atacar o homem, dentro das casas, nas horas mais altas da noite.Está amplamente distribuído no território sul-americano a leste dos Andes, na Colômbia, Venezuela, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina, Brasil e nas Guianas.

Ciclo de transmissão da Malária:
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/53/c7/53c7dd76f26e9-malaria-large.jpg

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Unidades de Conservação de Petrópolis-RJ

Você sabia: a cidade de Petrópolis-RJ tem mais de 15 unidades de conservação?

Pois é, essas unidades de conservação são áreas de proteção definidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), como espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias de proteção.

As UCs estão organizadas em dois grupos:

1. Unidades de Proteção Integral - com a finalidade de preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos recursos naturais, e por isso as regras e normas são restritivas. Pertencem a esse grupo as categorias: 

  • Estação Ecológica
  • Reserva Biológica
  • Parque Nacional
  • Refúgio de Vida Silvestre
  • Monumento Natural

2. Unidades de Uso Sustentável - concilia a conservação da natureza com o uso sustentável de parte dos recursos naturais. Esse grupo é constituído pelas categorias: 

  • Área de Proteção Ambiental
  • Área de Relevante Interesse Ecológico
  • Floresta Nacional
  • Reserva Extrativista
  • Reserva de Fauna
  • Reserva de Desenvolvimento Sustentável
  • Reserva Particular do Patrimônio Natural

Em Petrópolis/RJ as áreas protegidas são divididas da seguinte forma nas diferentes esferas administrativas:


- MUNICIPAL (3 UCs)
Petrópolis/RJ. Fonte: IBGE


  • Monumento Natural da Pedra do Elefante (área: 530ha)


Criado pelo Decreto nº 071, de 24/07/2009, ainda não possui plano de manejo.

A Unidade foi criada com objetivo de:

I - Preservar, conservar e proteger o patrimônio natural da região, em especial a mata atlântica e seus ecossistemas associados;
II - Preservar e proteger o patrimônio paisagístico da área;
III - Promover a recuperação ecossistêmica da área;
IV - Contribuir para a preservação e proteção o patrimônio hídrico da sub-bacia do Rio Taquaril;
V - Assegurar a manutenção da fauna nativa em especial as espécies raras da avifauna local;
VI - Possibilitar a visitação da área, as atividades de lazer, de montanhismo, de pesquisa, de educação e de contemplação;
VII - Estimular o turismo sustentável e a geração de emprego e renda;
VIII - Promover ações de educação ambiental na área e em seu entorno;
IX - Auxiliar e participar da conectividade do Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense.

O órgão gestor responsável é a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Petrópolis - RJ



  • Parque Natural Municipal de Petrópolis (área: 16ha)


Criado pelo Decreto nº 471, de 15/05/2007, ainda não possui plano de manejo.

A Unidade foi criada com objetivo de:

I - Preservar, proteger e recuperar o ecossistema da mata atlântica existente;
II - Preservar, proteger e recuperar o patrimônio paisagístico da área;
III - Promover atividades de educação ambiental visando integrar a comunidade;
IV - Oferecer espaços verdes e livres para o lazer;
V - Ampliar patrimônio ambiental público do Município.

O órgão gestor responsável é a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Petrópolis - RJ



  • RPPN-M Sítio Casal Buono, Moinho Preto (área: 44,03ha)


Criado pelo Decreto nº 540, 14/09/2007, ainda não possui plano de manejo.

A Unidade foi criada com objetivo de:

É a primeira Reserva de Preservação Permanente Natural Municipal do Estado do Rio de Janeiro (RPPN-M) e a segunda maior área de Mata Atlântica Nativa da área central de Petrópolis, inclusive estando dentro dos limites da Pedra do Retiro. É essa reserva que mantém o maior cultivo de hortênsias do sudeste brasileiro. Além disso, é lá que nasce o Rio Piabanha;

O órgão gestor responsável é a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Petrópolis - RJ



- ESTADUAL (6 UCs)

Rio de Janeiro/Brasil. Fonte: IBGE


  • Reserva Biológica de Araras (área: 3862ha)


Criado pela Resolução nº 59 de 07/07/1977 e teve sua área ampliada pelo Decreto nº 42343, de 10/03/2010, a unidade abrange os municípios de Petrópolis e Miguel Pereira, compondo o Mosaico Mata Atlântica Central Fluminense.

Local: Araras

A Unidade foi criada com objetivo de:

- Proteção integral dos remanescentes florestais, recursos hídricos e fauna endêmica e ameaçada de extinção.
- Proteger nascentes de importantes rios(Araras, Vargem Grande e Ponte Funda), os quais fazem parte da bacia hidrográfica do rio Piabanha, afluente do rio Paraíba do Sul.
- Abriga importantes espécies da flora e da fauna que habitam o ecossistema florestal, algumas vulneráveis ou em risco de extinção como a copaibeira(Copaifera sp), o pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia), a jaguatirica(Leopardus paradalis) entre outras.


O órgão gestor responsável é o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA)



  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Caldeirão (área: 2,18ha)


Criado pela Portaria nº 420 de 01/03/2013, não possui plano de manejo.

Local: Posse

A Unidade foi criada com objetivo de:

- Conservar a biodiversidade em terras privadas.

O órgão gestor responsável é o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA)



  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Jacutinga (área: 15,37ha)


Criado pela Portaria nº 509 de 30/01/2014, não possui plano de manejo.

Local: Itaipava

A Unidade foi criada com objetivo de:

- Conservar a biodiversidade em terras privadas.

O órgão gestor responsável é o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA)



  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Regina (área: 27,14ha)


Criado pela Portaria nº 576 de 29/12/2014, não possui plano de manejo.

Local: Fazenda Santa Clara

A Unidade foi criada com objetivo de:

- Conservar a biodiversidade em terras privadas.

O órgão gestor responsável é o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA)



  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Regina Clara (área: 5,82ha)


Criado pela Portaria nº 652 de 11/02/2016, não possui plano de manejo.

Local: Fazenda Santa Clara

A Unidade foi criada com objetivo de:

- Conservar a biodiversidade em terras privadas.

O órgão gestor responsável é o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA)



  • Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela  (área: 4.400ha)


Em projeto de implantação.
Local: Petrópolis, Magé e Duque de Caxias
A Unidade está sendo criada com objetivo de:

- Fechar o corredor ecológico entre a APA Petrópolis e a Reserva Biológica do Tinguá

O órgão gestor responsável é o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA)




- FEDERAL (8 UCs)

Brasil. Fonte: Wikipedia

  • Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (área: 68.224,29ha) 


Criado pelo Decreto nº 87561 de 13/09/1982 e delimitado pelo Decreto nº 527 de 20/05/1992, a unidade abrange os municípios de Petrópolis, Miguel Pereira, Cachoeiras de Macacu, Teresópolis, Magé, Guapimirim e Duque de Caxias, compondo o Mosaico Mata Atlântica Central Fluminense.



A Unidade foi criada com objetivo de:

- Garantir a preservação do ecossistema da Mata Atlântica, o uso sustentado dos recursos naturais, a conservação do conjunto paisagístico-cultural e promover a melhoria da qualidade de vida humana na região.

O órgão gestor responsável é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)



  • Parque Nacional da Serra dos Orgãos (área: 20.024ha)


Criado pelo Decreto nº 1822 de 30/11/1939 e ampliado pelo Decreto S/N de 13/09/2008, a unidade abrange os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim, compondo o Mosaico Mata Atlântica Central Fluminense.


A Unidade foi criada com objetivo de:

- Proteger porção do refúgio pleistocênico Rio de Janeiro, importante centro de endemismo e diversidade.
- Preservar a área central do Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar, maior porção remanescente da floresta atlântica.
- Preservar as diferentes fitofisionomias e organismos associados ao longo do gradiente altitudinal na floresta pluvial sub-montana, na floresta pluvial montana, na floresta pluvial alto-montana, nos campos de altitude e na vegetação rupícola.
- Proteger elementos singulares da paisagem, como monumentos geológicos de caráter único, tais como o Dedo de Deus.
- Contribuir para a manutenção dos padrões climáticos da região, que exerce atração turística.
- Proteger os recursos hídricos, especialmente as nascentes e mananciais das bacias hidrográficas que nascem no Parque, tais como: Soberbo, Caxambu, Beija-Flor, Paquequer e Roncador.
- Preservar in situ o patrimônio genético, espécies raras, endêmicas e ameaçadas, como a Saudade-de-asa-cinza Tijuca condita, sapo-pulga (Psyllophryne didactyla) e opilião-de-ferradura-neon (Graphinotus Therezopolis).
- Preservar espécies bandeiras para a conservação, como o palmito-jussara Euterpe edulis, a bromélia-imperial (Alcantarea imperialis), o samambaiaçu (Dicksonia sellowiana), o trinca-ferro (Saltator similis), a jaguatirica (Felis yaguarundi) e o muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), um dos primatas mais ameaçados do mundo.
- Propiciar a visitação, lazer e recreação de forma ordenada, voltados para a sensibilização ambiental e a valorização e conservação do patrimônio natural.
- Propiciar a prática de montanhismo e escalada respeitando princípios de mínimo impacto e segurança.
- Preservar o patrimônio histórico-cultural, como a Capela de Nossa Senhora da Conceição do Soberbo.
- Promover a educação ambiental, constituindo-se como espaço pedagógico difusor de conceitos e práticas ambientalmente corretas em nível regional.
- Promover a integração com as comunidades do entorno visando a proteção e a minimização dos impactos ambientais.
- Incentivar e dar suporte a pesquisas específicas e interdisciplinares que gerem conhecimento sobre a região e auxiliem na formulação de estratégias de conservação.

Portões de acesso: Sede Guapimirim, Sede Teresópolis e Sede Petrópolis

Informações complementares: O Parque está aberto para visitação todos os dias da semana. O horário de entrada é de 8h às 17hs, sendo permitida a entrada de 6h às 8h e de 17hs às 22hs para acesso às trilhas de montanha e áreas de camping, mediante a compra antecipada de ingresso (www.parnaso.tur.br). Os visitantes hospedados nas áreas de camping ou na pousada podem entrar no Parque até meia noite, apresentando o recibo de hospedagem à portaria, salvo em situações excepcionais previamente autorizadas pela administração.

O órgão gestor responsável é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)



  • Reserva Biológica do Tinguá (área: 24902ha) 


Criado pelo Decreto nº 97780 de 23/05/1989, a unidade abrange os municípios de Duque de Caxias, Miguel Pereira, Nova Iguaçu e Petrópolis, compondo o Mosaico Mata Atlântica Central Fluminense.



A Unidade foi criada com objetivo de:

- Preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais.

A categoria Reserva Biológica permite apenas visitas voltadas a ações de pesquisa e educação ambiental, previamente autorizadas pela chefia da unidade de conservação.

O órgão gestor responsável é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)



  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Limeira (área: 19ha) 


Criado pela Portaria nº 61-N de 10/06/1997, não possui plano de manejo.

Local: Fazenda Limeira

A Unidade foi criada com objetivo de:

- Conservação da diversidade biológica em áreas privadas.

O órgão gestor responsável é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)



  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Graziela Maciel Barroso (área: 184ha) 


Criado pela Portaria nº 20 de 11/04/2005, não possui plano de manejo.

Local: Fazenda Quinta do Lago Agropecuária

A Unidade foi criada com objetivo de:

- Conservação da diversidade biológica em áreas privadas.

O órgão gestor responsável é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)



  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Pedra dos Amarilis (área: 40ha) 


Criado pela Portaria nº 6-N de 02/02/1993, não possui plano de manejo.
Local: Pedra Amarilis

A Unidade foi criada com objetivo de:

- Conservação da diversidade biológica em áreas privadas.

O órgão gestor responsável é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)



  • Reserva Particular Do Patrimônio Natural Pilões (área: 18ha) 


Criado pela Portaria nº 15 de 11/10/2007, não possui plano de manejo.
Local: Fazenda Santo Antonio

A Unidade foi criada com objetivo de:

- Conservação da diversidade biológica em áreas privadas.

O órgão gestor responsável é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)



  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Rogério Marinho (área: 91ha)


Criado pela Portaria nº 15 de 09/09/2008, não possui plano de manejo.
Local: Estrada do Mata Porcos
A Unidade foi criada com objetivo de:

- Conservação da diversidade biológica em áreas privadas.

O órgão gestor responsável é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)




Mais um detalhe interessante:

MOSAICO CENTRAL FLUMINENSE


"O mosaico na linguagem artística é um desenho feito com pequenas pedras de várias cores, geralmente azulejos. São, portanto, pedaços separados, mas que forma um todo – uma composição. Esse conceito é que inspirou o que chamamos de "mosaico" na área ambiental.

Fonte: www.bvambientebf.uerj.br

Trata-se de uma composição de várias unidades de conservação que protegem uma área total e importante – todos os componentes são complementares. O conceito de mosaico na área ambiental é um fator essencial para a preservação ambiental em termos biológicos, geográficos, sociais, e administrativos. Para a biologia é extremamente relevante possibilitar a troca de espécies e aumentar o leque de reprodução dentro de uma mesma espécie. Não adianta termos apenas zonas preservadas isoladas. Os corredores são necessários para crescer a força das espécies e aumentar as trocas. Pássaros, mamíferos, insetos e muitas outras espécies migram constantemente. Em termos geográficos sabemos que os diferentes ambientes são correlacionados.

O manguezal, por exemplo, é composto por influências diretas da região serrana de onde foram transportados os sedimentos que se depositaram na área de baixada. Da mesma forma o litoral influencia a serra no ciclo hidrológico. Não existem pontos exatos onde termina a Mata Atlântica de Altitude e inicia a região de planalto e posteriormente essa se transforma em Baixada.

Os aspectos sociais também são interligados. Não existe um ponto onde termina a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e inicia a área rural, por exemplo. Um complementa o outro. Muitas pessoas trabalham em um local e moram em outro. A poluição da refinaria localizada na Baixada atinge a Região Serrana com fumaça e até chuva ácida.

Da mesma forma, a proteção com áreas verdes na Região Serrana melhora a qualidade do ar na cidade do Rio de Janeiro. Os próprios rios, através de suas bacias hidrográficas, promovem essa intensa ligação entre os diferentes ambientes. Carregam o tempo todo material da Serra para o Mar. Trata-se de um conjunto inter-relacionado.

Por isso defendemos uma administração conjunta e envolvente para as diferentes unidades de conservação. O Parque Estadual dos Três Picos não pode ignorar sua estreita relação com o Parque Nacional da Serra dos Órgãos ou com a Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, por exemplo. Uma administração integrada é extremamente mais eficiente, até para garantir os aspectos biológicos, geográficos e sociais descritos acima. Assim como um banco de dados unificado pode incrementar muito a administração geral. A fiscalização conjunta e integrada, assim como o combate em parceria de incêndios ou outros desastres ambientais é muito mais precisa, ampla e eficiente.

Hoje pensamos sempre no conceito de mosaico para promover a preservação parceira e interligada. Defendemos mosaicos locais, regionais, nacionais e até internacionais" 
(Fonte: http://www.icmbio.gov.br/apaguapimirim/quem-somos/mosaico-central-fluminense.html)

Planejamento Estratégico: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/mosaicos/planejamento-central-fluminense.pdf




Fontes de Pesquisa:

Ministério de Meio Ambiente (MMA)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)
Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA)

Prefeitura Municipal de Petrópolis (PMP)

Organizado por Fabiano Rodrigues de Souza.