quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Uma Petrópolis que talvez você não conhecia...

Uma Petrópolis que talvez vocês não conheçam, inclusive para mim muitas coisas são novas...kkkk

Fonte: http://www.blogtimberland.com.br/wp-content/uploads/2014/04/viagens_petropolis_catedral.jpg

O zoólogo Peter Medawar nasceu em Petrópolis, em 1915, e ganhou o prêmio Nobel de Medicina 45 anos pelo trabalho sobre tolerância imunológica, que contribui para o aprimoramento dos transplantes. Só que Peter, filho de mãe britânica, tinha se naturalizado ainda criança. E o prêmio foi para a terra da Rainha.

Fonte: http://www.santosdumont.org.br/~santos/disco_virtual/image/SantosDumont/santosdumont.jpg

A cidade que recebeu Santos Dummont também caiu no gosto de outros pilotos, pelo menos, aqueles que faziam parte da companhia de correio aéreo francesa Aéropostale. Marcel Reine, Jean Mermoz, Henri Guillaumet, Paul Vachet e Antoine de Saint-Exupéry (isso mesmo, o autor do Pequeno Príncipe) visitaram Itaipava entre 1928 e 1932.

Em 17 de novembro de 1903, o Acre passou a fazer parte do Brasil. Mas, o que estas terras lá da Amazônia têm a ver com a Cidade Imperial? É que foi no município serrano que a anexação do território, que antes pertencia à Bolívia, tornou-se oficial: um acordo foi assinado e recebeu o nome de Tratado de Petrópolis.

Foi com a frase "Governar é abrir estradas" que o presidente Washington Luís inaugurou a primeira rodovia asfaltada no país, a Rio-Petrópolis, em 25 de agosto de 1928. Na época, o Rio tinha menos de 20 mil veículos. No dia seguinte à inauguração, 1.783 carros passaram por lá. Na década de 1960, o presidente JK inaugurou uma ampliação

Durante nove anos, a cidade foi a capital do estado do Rio. Quando estourou a Revolta da Armada no Rio, em 1893, o clima no Rio e em Niterói, então sede do governo, ficou pesado. No ano seguinte, em 24 de fevereiro de 1894, a mudança para Petrópolis foi oficializada. Em 1903, a capital voltou a ser Niterói. Foi nesse período (em 1897, especificamente) que ocorreu a primeira sessão de cinema na cidade, com a exibição, através de cinematógrafo, dos primeiros filmes dos irmãos Lumière.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY6_QtKVZg4vAuyVEa_KDrCXOgDkLH-PcF-8F9ZubX5h7z9MFk2JITCebu0uALDN1-mdkrJ9QE1XlLh5ZnEL0xTzUI3dCDcy1T1RYVJW2A1rP7T_XOb0ptwktmua6pxWxjaYyzFpkDy7VD/s1600/Catedral_petropolis_13.jpg

No interior da Catedral existe o Mausoléu onde estão os restos mortais da Família Imperial (dom Pedro II, dona Teresa Cristina, Princesa Isabel e Conde D’Eu).

Fonte: https://sonhandoemviajar.files.wordpress.com/2014/07/dsc052633.jpg

A imagem de Nossa Senhora de Fátima, conhecida como Trono de Fátima, é um dos pontos turísticos de Petrópolis localizado próximo ao Centro da Cidade. Ela foi desenhada pelo engenheiro Heitor da Silva Costa, mesmo autor do projeto do Cristo Redentor, e inaugurada em 1947, 15 anos depois da inauguração da famosa estátua carioca.
A linda imagem possui 14m de altura e uma vista privilegiada. A imagem de Nossa Senhora de Fátima, que pesa 4 toneladas e mede 3,5m e a do anjo Gabriel sobre a cúpula, de 1m de altura, foram esculpidas em mármore branco pelo italiano Enrico Arrighini. A cúpula se apoia em sete colunas, representando os dons do Espírito Santo.

Indo para sua 27ª edição neste ano (2016), a Bauernfest dura 10 dias e tem uma estimativa de receber 230 mil pessoas no evento, movimentando aproximadamente 33 milhões de reais. Com isso a festa do Colono Alemão de Petrópolis fica atrás apenas da Oktoberfest, que ocorre em Blumenau durante o mês de outubro, no Sul do País.
A Festa do Colono Alemão ou Bauernfest ocorre sempre no mês de Julho no centro da cidade e é comemorada em homenagem aos imigrantes alemães. É a maior festa de Petrópolis e toda a região serrana do Rio de Janeiro com bailões, corais, bandas tradicionais (como a Banda Musical Germânica de Blumenau), concurso de chope a metro, comidas típicas como salsicha, chucrute, bebidas, como cerveja, doces como chocolate e muitas outras atrações.

Fonte: http://www.viagenseandancas.com.br/wp-content/uploads/2013/02/palacio-cristal-petropolis1.jpg

Inaugurado em 1884, o Palácio de Cristal de Petrópolis foi presente do Conde d’Eu para a Princesa Isabel para o cultivo de hortaliças. O Palácio foi todo construído na França e seu projeto foi inspirado no Palácio de Cristal de Londres (Inglaterra – destruído por um incêndio, em 1936) e o Palácio do Porto (Portugal – demolido em 1951).

A Imperial Pista de Esqui foi inaugurada em 1982 no bairro Floresta, que possui vista panorâmica da cidade, que contava também com um teleférico construído em conjunto. A estação foi fechada nos anos 90 devido à baixa procura.

A cidade foi concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, tornando-se uma das primeiras cidades planejadas do Brasil. Com carta branca do Imperador D. Pedro II, Koeler organizou a ocupação da cidade, planejando construções de frente para os rios e desenhando e construindo o Palácio Imperial (Museu Imperial).

Fonte: http://www.castelodeitaipavahotel.com.br/wp-content/uploads/2016/04/lado_01.jpg

Construído em 1944, o Palácio Quitandinha possui um grande Lago na frente em formato do Mapa do Brasil e da América do Sul como um todo. Para a construção do lago foi usada uma grande quantidade de areia da praia de Copacabana.

Uma das maiores referências na arquitetura moderna no país, Niemeyer projetou uma casa na localidade de Pedro do Rio, próximo ao distrito de Itaipava. A casa é conhecida como Casa Cavanelas e possui fortes características do modernismo.
Além desta construção, outros 3 projetos foram feitos para a cidade: o Parque Natural da Rua Ipiranga, a Igreja de Nossa Senhora Aparecida, no Quitandinha e um prédio que seria erguido ao lado do Palácio Quitandinha, porém os projetos não foram adiante.

Construído em 1920, o Castelo do Barão, como era conhecido, foi projetado pelo arquiteto Lucio Costa em uma reprodução renascentista, sendo o único castelo com estilo medieval construído na América-Latina.

Fonte: http://www.bemparana.com.br/mesadividida/wp-content/uploads/2016/04/bohemia-fabrica.jpg

A Cerveja Bohemia passou a ser feita no Brasil no ano de 1853 com uma fabricação artesanal na cidade de Petrópolis. Quando foi fundada, a Bohemia tinha todas as características das pequenas cervejarias tipicamente alemãs, inclusive em relação à qualidade.
A distribuição era feita por carros puxados por animais, charretes e até carrinhos de mão, inicialmente, com vendas diretas (da fábrica para os negociantes) e, mais tarde, por meio de pequenos revendedores da cidade de Petrópolis e região. O produto logo ficou famoso na região por seu sabor e alta qualidade, tornando-se uma das cervejas prediletas da corte de Dom Pedro II.

O 1° proprietário das terras do futuro “Córrego Seco” foi Bernardo Soares de Proença, datando de 11 de novembro de 1721 seu requerimento de concessão da sesmaria onde estavam elas localizadas.

Saturnino de Souza e Oliveira Coutinho, nascido no Córrego Seco em 29 de novembro de 1803, viria a ser o primeiro petropolitano ilustre.

Teve lugar em 3 de março de 1840, na fazenda do Itamarati, o 1° batizado evangélico luterana realizado na futura Petrópolis.

O inicio do aforamento dos Prazos de terra da Imperial Fazenda de Petrópolis, teve lugar a 1° de junho de 1847, tendo sido Honório Hermeto Carneiro Leão, o Marquês de Paraná, a quem coube o Prazo n° 2201 do Quarteirão Palatino Superior, o Foreiro n° 1.

Fonte: http://www.imagensviagens.com/br_petrop_04.jpg

O 1° verão passado em Petrópolis pela Família Imperial foi o de 1847-1848, quando se hospedaram na Casa Grande da Fazenda do Córrego Seco.

O Hotel Bragança de propriedade do Dr. Thomas Chabonnier é inaugurado em 25 de novembro de 1848 foi o 1° hotel que existiu em Petrópolis.

Data de 8 de outubro de 1848 a criação da Agência do Correio de Petrópolis, da qual foi o 1° agente Antonio José Correia Lima que entrou em exercício em 9 de novembro do mesmo ano.

Fonte: http://imgms.viajeaqui.abril.com.br/13/foto-galeria-materia-620-8n.jpeg?1326478337

O Palácio Imperial foi habitado pela 1ª vez pela Família Imperial a 1° de  dezembro de 1849, quando o prédio ainda se estava inacabado.

O primeiro templo católico construído na Colônia foi a Capela provisória erguida à Rua da Imperatriz pela Super Intendência e entregue ao vigário Antonio Weber em 8 de outubro de 1848.

O 1º médico de Petrópolis foi o dr. Guilherme Boedecker, nomeado em 16 de julho de 1845 pela Imperial Fazenda de Petrópolis.

O terreno do 1° cemitério, sito local onde hoje se encontra a igreja do Sagrado Coração de Jesus, foi mandado benzer em 1° de agosto de 1845 pelo Bispo do Rio de Janeiro.

As duas escolas públicas primárias de Petrópolis, foram criadas a 26 de outubro de 1846, pelo Presidente da Província, Aurelino Coutinho, destinando-se uma a meninos e outra a meninas.

A cerimônia o casamento civil teve lugar pela 1ª vez em Petrópolis a 8 de junho de 1890, sendo nubentes Carlos Guilherme Alberto Eckhardt  e Ana Maria Esch.

A iluminação pública a querosene foi inaugurada em 20 de janeiro de 1873.

O telégrafo elétrico começou a funcionar entre Rio de Janeiro a 1° de agosto de 1857, sendo José Francisco de Matos o 1° encarregado da estação local.

A primeira corrida de cavalos realizada pelo Joquei Clube de Petrópolis teve lugar a 23 de agosto de 1857, no prado de Fragoso.

As primeiras eleições municipais foram realizadas em 22 de novembro de 1857, sendo porém anuladas. As válidas só tiveram lugar a 13 de março de 1859.

O Teatro Progresso Petropolitano, na rua do Imperador, foi o primeiro que existiu em Petrópolis, datando de 6 de dezembro de 1857 sua inauguração .

O 1° trecho da Estrada União e Indústria, compreendido entre Vila Tereza e Pedro do Rio, com extensão de 33 km foi inaugurado a 1° de agosto de 1858.

O Bacharel Antonio Moreira Tavares nomeado a 7 de outubro de 1851, foi o primeiro Juiz Municipal do Termo de Petrópolis.

O Colégio Kopke, inaugurado a 1° de janeiro de 1850 à rua Nassau ( atual Piabanha) foi o primeiro estabelecimento de ensino secundário de que existiu em Petrópolis.

A Irmandade do S.S. Sacramento da Freguesia de São Pedro de Alcântara, foi a primeira que existiu em Petrópolis, fundada em 31 de dezembro de 1853.

O primeiro trem da Companhia de Navegação a Vapor e a Estrada de Ferro de Petrópolis, o 1º do Brasil e da América do Sul, correu a 30 de abril de 1854 no trecho compreendido entre as localidades de Mauá e Fragoso.

O leilão do prédio e terreno no Hotel Suiço, levado a feito em 30 de abril de 1855, foi o primeiro realizado em Petrópolis.

A revolta contra a Diretoria da Colônia, Alexandre Manuel Albino de Carvalho, irrompida em 26 de março de 1865 por instigação do Pastor Wiedman, foi o 1° ato de insubordinação dos colonos de Petrópolis.

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Foi em 13 de fevereiro de 1857 que começou a funcionar o Matadouro da Westiphália (atual Av. Barão do Rio Branco aonde hoje é o Colégio Liceu Carlos Chagas) deixando-se em conseqüência de abater gado na Praça dom Afonso ( hoje Praça da Liberdade).

O primeiro jornal editado foi “O MERCANTIL” de Bartolomeu Pereira Sodré, em  3 de março de 1857.

A 1ª Barreira Fiscal instalada em nossas estradas foi a do Alto da Serra, que começou a funcionar em 15 de janeiro de 1859.

O dr. Antonio Moreira  Tavares, empossado a 14 de janeiro de 1859 foi o 1° Delegado de Polícia de Petrópolis.

Fonte: http://www.luteranos.com.br/_arquivos/201109/big_39a1f6aa7fa2337d368c91ff46a4c723.JPG

O primeiro templo luterano construído em nossa cidade foi da Rua Joinville (atual Av. Ipiranga) inaugurado em 24 de maio de 1863.

O dr. Julius Frederich Lippold foi o primeiro pastor evangélico luterano, datando de 1846 a sua nomeação.

A primeira fábrica de tecidos que funcionou em Petrópolis, foi de malha, de propriedade de Alfredo Gandi, inaugurada em 2 de dezembro de 1852.

O Fórum de Petrópolis foi instalado em 4 de agsoto de 1859, sendo os drs. José Caetano de Andrade Pinto e Julio Accioli de Brito, respectivamente os primeiros Juiz de Direito e Promotor Público.

Referências:

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Insetos como bioindicadores de qualidade da água!

Compartilho com vocês mais uma curiosidade biológica e ambiental galera!
Tema da minha monografia, trabalhar a Educação ambiental utilizando como ferramentas os insetos aquáticos com objetivo de monitorar a qualidade da água de um rio, por exemplo.

Na Biologia os organismos são ordenados e classificados para melhor estudo e conhecimento das características de cada um. Um exemplo análogo, imagine que você tenha em uma caixa: lápis, canetas e lapiseiras; e precisa classifica-los de acordo com o tipo, cor, tamanho, formato.
Podemos então fazer isso de diversas formas, começando por exemplo, pelo tipo de ponta, que neste caso serão grafite e esferográfica, em seguida, do formato do objeto, depois cor e por ae vai.
Na Biologia classificamos basicamente em 7 grupos taxonômicos: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.... deixo abaixo um exemplo de como é a classificação de um cachorro:


A partir disso, partimos para o que nos interessa de fato, que são os insetos aquáticos.
Mas perae, insetos aquáticos?? Sim!!! E existem vários!
Antes vamos ver como é a classificação taxonômica de um inseto:


Reparem que já são definidos lá em nível de Classe!
E os insetos que veremos aqui pertencem a 3 Ordens taxonômicas: Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera. (Nomes bonitinhos, certo? kkkkk)
Vamos conhecê-los melhor:
Ephemeropteras - Larva e adulto



Plecopteras - Larva e adulto



Trichopteras - Larva e adulto



Tais insetos apresentam sua fase larvar na água e a forma adulta terrestre, vivendo próximos de ambiente aquático (rios, lagos,...).
O mais curioso é que esses insetos aquáticos funcionam como bioindicadores da qualidade da água, uma vez que são sensíveis a poluentes dissolvidos na mesma. Isto quer dizer que, caso você encontre esses animais em ambiente aquático tem grande chance da qualidade da água ser boa!
Então na sua próxima saída de campo não deixe de conhecê-los pessoalmente! ;)

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Clean Up The World - Petrópolis/2016

Há 20 anos aconteceu o Clean Up Austrália com a ideia de promover a limpeza das águas. A iniciativa deu tão certo que os idealizadores resolveram estendê-lo para o mundo todo. Desde então, o terceiro final de semana de setembro, marca a reunião de todos os povos do mundo para limpar os rios, mares, parques e montanhas. 

O Clean Up the World tem como principal parceiro o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP/ONU), mobilizando um número estimado de 35 milhões de pessoas em 130 países a cada ano.

Os integrantes do grupo de amigos Trilhas na Serra se sensibilizaram com a questão e mais uma vez irão arregaçar as mangas e executar a limpeza de uma montanha da cidade imperial. A ação irá ocorrer no próximo domingo, dia 18 de setembro de 2016 às 9h, com ponto de encontro marcado na entrada da trilha do Castelinho, no bairro Morin.


O grupo contará com apoio logístico da COMDEP (Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis) com o fornecimento de luvas, sacolas e um caminhão de coleta seletiva. Além disso, todo o lixo recolhido será destinado ao Programa Consciência Ecoampla, revertendo os resíduos sólidos recicláveis por bônus na tarifa de energia elétrica, que será doado a uma instituição social da cidade.


Segundo os organizadores, a ação consiste em focar a educação ambiental em problemas locais, tendo apoio de voluntários e parceiros com objetivo de educar a se jogar o lixo no local correto, minimizando o impacto ambiental.


Mais informações sobre o projeto podem ser vistas na página do grupo Trilhas na Serra e no perfil da página do Clean Up The World, como seguem abaixo:

https://www.facebook.com/events/167827963647655/

http://activities.cleanuptheworld.org/?8031/7478/en